Invasão
da Morte
(Parte
01)
Yuri
e os outros de seu grupo já havia batalhando um pouco, já estavam exaustos, e
alguns tiveram que gastar as balas.
Assim
como a E0 planejaram, eles haviam gastado muita energia e muita munição, e na
hora da batalha eles estariam fracos e em desvantagem.
Yuri
então lembra que ele possuía um comunicador que Julio lhe entregou em caso de emergência
caso ele precisasse. Assim Yuri então pega o objeto e o ativa.
Emanuel:
O que está fazendo?
Yuri:
Pedindo reforços.
Emanuel:
Como é? Pedindo para quem?
Yuri:
Mesmo ele tendo traído a gente, ainda confio nele.
Emanuel:
Ta falando pela OAG?
Yuri:
Sim, ele tem uma divida comigo, e será aqui que ficaremos quites.
Emanuel:
Depois quero uma reunião e vamos conversar sobre isso.
Yuri:
Ok, vamos logo.
Yuri
ao ativar o comunicador, grandes sinalizadores sai do aparelho, que ao se
juntar e se misturar no céu, forma a palavra OAG, que com certeza seria vista
de muito longe.
Não
com muito tempo Julio e seu grupo chegaram todos bem armados e equipados.
Yuri:
Como você mudou.
Julio:
Até que fim irei pagar a nossa divida, sua sorte é que estávamos aqui perto.
Yuri:
Bem, queremos uma trégua por enquanto até eliminarmos a E0.
Priscila:
Bem, estávamos vindos para cá para acabar com ele.
Emanuel:
Julio...
Julio:
Emanuel soube de informações confiáveis dos seus soldados que agora você é o
líder...
Emanuel:
De um dos soldados? Os membros dos esquadrões ou líder?
Rebeca:
Bem, são os membros, mas em fim, ele morreu quando o esquadrão foi atacar...
Felipe:
Vamos nos ajudar ou não?
Julio:
Estamos aqui para isso.
Nisso
o grupo principal e a OAG se uniram para acabá-la com a E0, assim todos
começaram a correr em direção da base. As paredes já haviam sido destruídas pelos
aviões e tanques.
Não
foi muito difícil passar pela o primeiro pátio da base, no segundo pátio,
muitos da OAG e do grupo principal morreram, no Terceiro e no quarto pátio,
mais morreram. Já no quinto pátio, apenas os mais fortes dos grupos invasores
sobreviveram.
Emanuel:
Vão, eu irei ficar e impedi-los.
Yuri:
Vou ajudar!
Julio:
Tomem cuidado, agora é dentro do pátio, onde ficam os dormitórios e salões, só
haverão os mais fortes.
Yuri:
Julio cuide da Carol.
Emanuel:
Felipe cuida da Laura!
Assim
todos foram ficando apenas Yuri e Emanuel.
Yuri:
Como no dia em que nos conhecemos?
Emanuel:
Ok, vamos ver quem é o melhor.
Ambos
que estavam tinha quase certeza que um não iria conseguir passar para a parte
principal da base, pois os membros que estava no pátio eram muito fortes, que
até o Felipe tinha dificuldades para derrota-los.
Os
dois começaram a correr com suas espadas desembainhadas, começaram a lutar,
Yuri tinha mais flexibilidade, agilidade e reflexos em combate com duas
espadas, Emanuel tinha mais agilidade e reflexos.
Yuri
logo quando se aproximou de seu inimigo, deu um pulo ameaçando enfiar uma
espada em sua cabeça, com isso o membro da E0 se abaixa. Yuri aproveitando que
seu plano ia de acordo usa seu pé acertando a nuca de seu inimigo, fazendo com
que ele caísse no chão.
Assim
o Yuri aproveita e cai em cima dele enfiando as duas espadas nele, uma acertou
a nuca e o outro perto das nadegas direita. Em seguida pega o corpo caído no
chão e joga em seus inimigos, fazendo com que a guarda deles abaixassem, e ele
os matassem.
Emanuel
já era mais pratico, não usava muito os pés, mas sim só as espadas, com uma ele
ia defendendo os ataques de seu inimigo, e a outra ia fazendo cortes tão
profundos que faziam as tripas caírem.
Emanuel,
chegou a um ponto em que começou a batalhar com um cara muito grande e muito
magro, seu corpo era muito desproporcional.
Esse
mesmo inimigo tinha braços e pernas gigantes e bem flexíveis, ele conseguia de
um modo dominar o corpo do inimigo, fazendo seus braços e pernas se enrolam no
do seu oponente, e o conseguia mover com livre espontânea vontade.
Yuri
muito ocupado com a batalha, não percebeu que Emanuel estava sendo atacado por
trás, mas mesmo assim continuou sua batalha. Com um tempo, Yuri sente uma presença
estranha atrás de si.
Era
Emanuel pronto para degola-lo, mas Yuri conseguiu se esquivar, e Emanuel acabou
degolando seu oponente.
Yuri:
Mas que diabos está fazendo?
Emanuel:
Meu corpo tá se mexendo sozinho!
Yuri:
Como é?
Emanuel:
Tem um cara me envolvendo com os braços e pernas dele, e ele faz com que eu me
movimente.
Yuri:
Tente virar de costa!
Emanuel
com muito esforço conseguiu virar de costa, e seu oponente estava com a guarda
toda baixa.
Yuri
pensa em algumas possibilidades do que iria acontecer se ele o cortasse, e
tentou a mais obvia, foi com tudo para enfiar a espada em seu inimigo, porem
como ele previa, seu adversário sai das costas de Emanuel, fazendo com que a
Espada o atingisse. Bem era o que o Inimigo pensava.
Yuri
como já havia pensado nisso, com a espada que o tentou atacar pelas costas, o
largou, fazendo acertar no Maximo um murro. E com a outra mão já havia a sua
espada preparada. Sem muito esforço, Yuri com um golpe só, o degolou sem muito
esforço.
Yuri:
Vamos entrar no salão, eles devem estar brincando ainda.
Emanuel:
Vamos sim.
Assim
os dois já cansados e muito ofegantes, adentraram a parte principal da base,
encontrando vários corpos caídos no chão e pela as escadas. Um desses corpos
era o de Rayne, tinham duas espadas encravadas em seu corpo.
Yuri:
Aquela ali não é a...
Emanuel:
A Batalha vai ficar mais árdua quando chegarmos perto do Mateus...
Yuri:
Ela ainda tá viva! Vou chamar o esquadrão da Carol para cuidar dele!
Emanuel:
Vou indo!
Yuri:
Ok.
Yuri
pega o sinalizador vermelho que significava que alguém havia se machucado, e
que o esquadrão medico deveria ir para socorrer. O Esquadrão medico foi o único
esquadrão que não foi para a batalha, até por que, a única que sabia lutar do
esquadrão medico era a Líder.
Assim
que o esquadrão medico começou a cuidar de Rayne, Yuri prosseguiu por uma porta
diferente, uma na qual Emanuel não foi.
Indo
em direção a essa porta, Yuri foi encontrando vários corpos caídos no chão sem
suas cabeças, até pareciam que haviam sido explodidas ou espremidas.
Yuri:
Felipe deve ter vindo por aqui.
Yuri
continuou a seguir o caminho em que decidiu trilhar, só que depois de algum
tempo, chegou a uma sala aonde se dividia, uma tinha corpos caído no chão sem
cabeças e o outro não.
Yuri:
Felipe foi por aquele, vou por esse.
Yuri
seguindo o caminho começou a encontrar novamente corpos, só que apenas com a
garganta cortada. E mas a frente encontrou cinco homens espancando a Carol.
Nesse
momento Yuri ficou cego, vendo sua melhor amiga sendo espancada. Ele nem pegou
suas espadas, foi com os punhos. Começou a dar murros e chutes que quebravam mandíbulas,
costelas e outros ossos.
Depois
de um tempo, Yuri havia terminado com os caras quem batiam em Carol.
Yuri:
Tudo bem?
Carol:
Só to dolorida, e você?
Yuri:
Minhas mãos estão doendo dos murros.
Carol:
Dos murros? Você quebrou dois dedos naqueles murros. Você não tem pratica em
luta com punhos, só com espadas.
Yuri:
Tá, vamos logo.
Carol:
Escutou?
Yuri:
O que?
Carol:
É a Laura gritando.
Yuri:
Como? A Laura? Aonde?
Carol:
Veio dali.
Carol
e Yuri foram seguindo da onde o grito foi ouvido, chegando a uma sala com
apenas uma entrada e saída, do qual foi a mesma em que vieram.
Nessa
sala, eles conseguiram se encontrar com Pedro, Emanuel, Julio, Rebeca e
Vitoria.
Vitoria:
Ouvi o grito da Rayne.
Julio:
Todos nós ouvimos.
Rebeca:
De novo, outro grito.
Vitoria:
É o grito da Keyla.
Vitoria
ao tentar sair da sala é impedida rapidamente pela porta.
Pedro:
Era uma armadilha.
A
Porta havia sido trancada, e na mesma sala começou a vazar um gás sonífero.
Vitoria:
Tenho que... A Keyla...
Todos
que estavam dentro daquela sala acabaram desmaiando pelos gases. E Depois de um
tempo, a porta foi aberta novamente.
João:
Olha só Gabriel, temos gente nova aqui.
Gabriel:
Vamos leva-los para aquela sala?
João:
Não, vamos leva-los para o Mestre.
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